O prefeito de Campo Belo (MG), Marco Túlio Lopes Miguel (PSDB), morreu no início da tarde desta segunda-feira (18). Ele tinha 47 anos de idade e estava internado no CTI da Santa Casa da cidade há uma semana para tratar de uma pneumonia. Ele também lutava contra um câncer há seis anos. A morte foi confirmada pela assessoria de comunicação da prefeitura por volta de 12h30.
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Marco Túlio foi eleito em 2013. Ele teria contraído a pneumonia durante uma viagem a Pouso Alegre (MG). Desde a sua internação, no dia 11 de maio, a Prefeitura de Campo Belo é conduzida pelo vice-prefeito, Richard Miranda.
No dia 14 de maio, Miranda informou que o estado de saúde de Marco Túlio havia apresentado melhoras, embora inspirasse muitos cuidados. Ainda conforme o vice-prefeito, o câncer já teria atingido vários órgãos do prefeito, inclusive os
pulmões.
O corpo do prefeito começará a ser velado às 20h30 desta segunda-feira no velório da Igreja Nova Matriz. Nesta terça-feira (19), uma missa ecumênica acontece às 9h e o sepultamento em seguida, às 10h, no Cemitério Paroquial.
O prefeito em exercício, Richard Miranda de Resende, decretou luto oficial de sete dias no município pela morte do prefeito. Ele também decretou feriado municipal nesta segunda-feira e ponto facultativo para os servidores municipais nesta terça-feira. Serviços considerados essenciais não serão paralisados.
O prefeito Marco Túlio Miguel e o vice-prefeito Richard Miranda, ambos do PSDB e mais sete vereadores, incluindo o presidente e o vice-presidente da Câmara, foram afastados dos cargos por determinação do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) em agosto de 2014. Marco Túlio Miguel e o vice eram acusados de usar o serviço de saúde do município para comprar votos de eleitores. A mesma acusação fez o tribunal determinar o afastamento de outros políticos da cidade. Em julho, o TRE já havia cassado o prefeito e o vice e determinado a diplomação e posse do segundo cologado ao cargo de prefeito, Antônio Carlos Alvarenga (PPS).
Em setembro, o ministro Luiz Fux, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), decidiu que Marco Túlio Lopes Miguel e o vice deveriam retornar à prefeitura por falta de provas.





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